noticias ao minuto -16/08/2025 14:57
O governo brasileiro acompanha com cautela a decisão dos Estados Unidos de reforçar sua presença militar no Mar do Caribe Meridional. A operação, anunciada pelo presidente Donald Trump, prevê o envio de navios de guerra, submarinos e aeronaves para atuar sob o comando do Southcom, responsável pelas operações americanas na região. Segundo fontes de defesa citadas por veículos internacionais, o destacamento inclui o Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, além de um submarino nuclear e contratorpedeiros. O objetivo declarado por Washington é combater organizações de narcotráfico na América Latina, mas analistas apontam também pressão direta sobre o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.
O movimento ocorre dias depois de Trump anunciar um aumento
para US$ 50 milhões na recompensa por informações que levem à captura de
Maduro, acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de envolvimento com narcotráfico.
O presidente venezuelano respondeu chamando a iniciativa de “ameaça
imperialista” e advertiu que qualquer ataque poderia significar “o fim do
império americano”.
Em Brasília, a leitura inicial é de que o deslocamento
militar causa preocupação “em qualquer circunstância”, segundo assessores do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a BBC. Embora o governo mexicano,
liderado por Claudia Sheinbaum, tenha minimizado o risco de intervenção direta
por ocorrer em águas internacionais, fontes diplomáticas brasileiras monitoram
o avanço da operação.
De acordo com informações divulgadas pela CNN Americana, os
reforços enviados pelos EUA também visam enfrentar “ameaças à segurança
nacional” atribuídas a grupos narcoterroristas da região. Um oficial da Marinha
americana declarou que a tropa está preparada para “executar ordens legais e
apoiar os comandantes combatentes conforme necessário”.