metropoles -09/04/2025 22:00
Após recuar e anunciar uma pausa temporária nas tarifas
recíprocas contra alguns países, e a redução nas taxas a nível global, Donald Trump alegou
que é necessário ser “flexível”, mesmo em meio à guerra econômica contra o
mundo. Ainda assim, ele manteve a ideia de taxar os chineses em 125%, apesar de
alegar que não pretende aumentar novamente as tarifas para a China.
Tarifaço
Donald Trump anunciou uma série de tarifas recíprocas contra
diversos países ao redor do mundo em 2 de abril.
Após a polêmica medida, parte da guerra comercial iniciada
por Trump, diversos países buscaram os EUA para negociar a tentar reduzir
taxas.
A China, contudo, decidiu entrar na guerra de Trump e aplicou
uma taxa de 84% sobre produtos importados dos EUA.
“Você precisa ter flexibilidade”, disse o presidente
norte-americano após ser questionado sobre o recuo, e como isso afetaria a
confiança de cidadãos dos EUA e do restante do mundo em suas palavras.
Mais cedo, a imprevisibilidade de Trump voltou a surpreender
o mundo, após o mandatário republicano anunciar
uma pausa nas tarifas por 90 dias para países que prometeram não retaliar os
EUA. Além disso, ele decidiu reduzir para 10% as taxas aplicadas contra outras
nações durante o mesmo período.
Na segunda-feira (9/4), o presidente dos EUA disse que não
planejava interromper as tarifas, ainda que de forma temporária. A
declaração aconteceu durante encontro com o premiê de Israel, Benjamin
Netanyahu, na Casa Branca.
Contra a China, no entanto, o chefe da Casa Branca dobrou a
aposto e aumentou
as taxas sobre importações chinesas para 125%. Horas antes, Pequim
havia reagido a guerra comercial de Trump com tarifas de 84% sobre mercadorias
norte-americanas.
De toda forma, Trump disse, nesta quarta, que pretende
negociar com todos os países e não indicou aumentar as taxas em relação à
China.