cnn -26/08/2025 20:39
Um corpo de uma mulher foi encontrado, nesta terça-feira (26), na região da Barra do Sahy, em São Sebastião, o Grupamento de Bombeiros Marítimo acredita que a vítima seja uma das tripulantes da embarcação 'Jany' que desapareceu, no último sábado (23), na região da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras, que tem acesso permitido apenas para membros da Marinha e biólogos.
Após o resgate, efetuado por volta das três da tarde, a
mulher ainda não foi identificada, mas será encaminhado ao IML (Instituo Médico
Legal), para ser reconhecida por familiares que foram avisados, o nome da
vítima ainda não foi divulgado.
Um segundo corpo foi avistado por um avião da Força Área
Brasileira (FAB) a 9 Km, também da costa da Barra do Sahy, agora precisa
ser retirado pela embarcação dos Bombeiros.
Desaparecimento
O alerta sobre o naufrágio foi recebido pelo Corpo de
Bombeiros Marítimo (GBMar), por volta das 18h de sábado (23), através do proprietário de uma marina local, que informou
que uma das vítimas entrou em contato para pedir ajuda, mas a comunicação
foi perdida em seguida. Registrando a última localização próxima da Ilha das
Cobras.
Inicialmente o Grupamento de Bombeiros Marítimos foram
notificados para o resgate, mas pela localização distante, em mar aberto, as
buscas foram transferidas para a Marinha.
Ilha das Cobras
O território chamado de Ilha da Queimada Grande, é conhecido
popularmente por 'Ilha das Cobras' não à toa. A ilha tem uma espécie de cobra
que só reside neste local, o animal é conhecido como jararaca-ilhoa e tem um
veneno ainda mais forte do que a jararaca que vive na plataforma continental
brasileira.
Com uma distância de quase 35 km do litoral de São Paulo, na
região próxima a cidade de Itanhaém, o local não tem praia, portanto é difícil
de se aproximar uma embarcação. A ilha tem o recorde de ter a segunda maior
concentração de cobras do mundo, só perdendo para um local na China.
A prefeitura alerta que até a pesca é proibida num raio de
1km do território. Apenas biólogos e o efetivo da Marinha desembarcam no local.
A população de cobras do local é estimada em até 25 mil unidades. A picada pode
matar um ser humano em apenas seis horas.