noticias ao minuto -17/05/2025 18:25
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) restringiu acesso a 16 milhões de documentos sobre acordos firmados com estados, municípios e organizações não governamentais (ONGs), inclusive abastecidos com emendas parlamentares.
Todos esses documentos estavam disponíveis para qualquer
cidadão por meio da plataforma Transferegov,
mas foram retirados do ar.
O governo alega que parte desses anexos contêm dados
pessoais, como CPF, endereços e e-mails, e que é necessário se adequar à Lei
Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Em coletiva realizada nessa sexta-feira (16/5), o Ministério
da Gestão e Inovação (MGI) afirmou que tem atuado no sentido de tarjar as
informações consideradas pessoais desses 16 milhões de documentos para, em
breve, voltar a disponibilizá-los de maneira ativa. O órgão não deu, contudo,
uma estimativa para que isso seja concluído.
“A gente não é contra a transparência. A gente entende que
tem que proteger os dados, mas a gente trabalhava há anos com uma transparência
sem nenhuma restrição. E para a gente se adequar, a gente precisa de um prazo”,
afirmou a diretora do Departamento de Transferências e Parcerias da União, do
MGI, Regina Lemos de Andrade.
O MGI explicou que, por ora, o cidadão também pode pedir o
acesso aos documentos via Lei de Acesso à Informação (LAI).