metropoles -09/02/2025 08:49
A população do Equador vai às urnas neste domingo (9/2) para definir o futuro político do país, que tem enfrentado crises nas áreas de energia e segurança nos últimos anos. A expectativa é que cerca de 17 milhões de pessoas participem do pleito.
O que está acontecendo
Eleições extraordinárias foram realizadas no Equador
em 2023, após o ex-presidente Guilhermo Lasso dissolver o Parlamento e
convocar um novo pleito.
Na época, Lasso enfrentava pressão interna do
Legislativo e acusações de corrupção. Ainda restavam dois anos para o fim
do seu mandato.
Noboa e González foram os dois principais nomes da
disputa em 2023. O empresário liberal de 37 anos, contudo, venceu a
advogada no segundo turno do pleito.
O atual presidente do país, Daniel
Noboa (ADN), e a advogada Luisa
González (RC) são apontados como os favoritos da disputa. Além dos
dois, 14 outros candidatos também concorrem ao cargo mais alto da política
equatoriana.
Noboa, 37 anos, assumiu o poder no Equador em 2023,
após o
ex-presidente Guilherme Lasso dissolver o Parlamento do país e
convocar novas eleições. Na época, o então mandatário de direita enfrentava
pressão do Legislativo, e chegou a ser alvo de um processo de impeachment por
supostos casos de corrupção durante seu governo.
Já Luisa González vai disputar a eleição presidencial com
Noboa pela segunda vez. No pleito de 2023, ela chegou a conquistar mais votos
que o atual presidente equatoriano, mas foi derrotada no segundo turno. A
advogada chegou a ocupar cargos durante o governo de Rafael
Correa, ex-presidente de esquerda condenado a nove anos de prisão por
corrupção, que está asilado na Bélgica desde 2022.
Além do próximo presidente do país e vice, equatorianos
também vão definir os 151 parlamentares que vão compor a Assembleia Nacional do
país. Cinco representantes do Parlamento Andino, órgão responsável por
deliberar sobre temas ligados à Comunidade Andina, também serão escolhidos no
pleito.
A votação no Equador começa às 7h e vai até as 17h (9h e
19h, no horário de Brasília). Para vencer o pleito no primeiro turno, um dos
candidatos precisa atingir ao menos 40% dos votos válidos, além de alcançar uma
diferença de mais de dez pontos percentuais em relação ao segundo colocado.
De acordo com a última pesquisa divulgada pelo instituto
Ipsos, Noboa surge como favorito na disputa, com 45,3% das intenções de voto.
González surge com 31,3%. Os dados foram divulgados em 29 de janeiro.