O prefeito de Nice, Christian Estrosi, disse para jornalistas, segundo destaca a Reuters, que o suspeito teria gritado "AllahuAkbar" (Deus é Grande) durante o ataque, mesmo enquanto estava sendo detido. O suspeito foi transportado para o hospital depois de ter sofrido um ferimento de bala durante a detenção.

"É tempo da França se exonerar das leis da paz de forma a limpar o fascismo islâmico do nosso território", disse, acrescentando que as vítimas tinham sido mortas de "uma forma horrível".

"Os métodos assemelham-se, sem dúvida, aos usados contra o corajoso professor Samuel Paty", referiu ainda.

Depois de uma fonte policial ter informado de que uma mulher tinha sido decapitada, a política de extrema-direita, Marine Le Pen, em declarações aos meios de comunicação social, corroborou a informação.

Segundo as autoridades, há pelo menos três mortes registrada, duas mulheres e um homem, e vários feridos. O corpo de uma das mulheres teria sido encontrado dentro do edifício religioso, enquanto a outra teria tentando refugiar-se dentro de um café próximo pouco antes de morrer.

O ataque surge menos de um mês depois de um professor ter sido decapitado por um homem com motivações religiosas.

O suspeito, que teria tentado esfaquear polícias, foi abatido. Não se sabe se os ataques estarão relacionados.