metropoles -02/12/2024 23:59
A Polícia Civil de São Paulo decidiu indiciar Andressa Urach por suspeita de apologia de zoofilia e
maus-tratos aos animais, depois de revelar ter tido a primeira experiência de
sexo oral com uma cachorrinha, induzida por uma amiga, aos 11 anos.
O caso foi registrado no 15º Distrito Policial (Itaim Bibi)
após deputados federais encaminharem um ofício ao Ministério Público (MP),
citando falas de ex-Miss Bumbum em uma entrevista para o canal Téte a
Theo, de Theodoro Cochrane, exibida no YouTube há três anos.
Os parlamentares Bruno Lima (PP-SP), Matheus Laiola
(União-PR), Fred Costa (PRD-MG) e Marcelo Queiroz (PP-RJ) apontaram que Urach
poderia estar incentivando as pessoas na mesma prática, ao contar que “virou um
hábito”, chegando a adquirir um “cachorro para isso”.
“Ao descrever publicamente esse episódio, em tom que pode
ser interpretado como natural ou aceitável, a Sra. Andressa Urach pode estar
promovendo apologia da prática criminosa, incitando outros a cometerem atos
semelhantes”, diz um trecho do documento.
Urach já havia contado a experiência em seu livro, Morri
Para Viver, lançado em 2015, pela editora Viva Livros:
“Eu tinha 11 anos e a minha vizinha tinha uma criação de
cachorros. Eu estava brincando com ela e pedi pra dormir na casa dela. De
noite, ela chegou com uma pilha de controle remoto e disse assim: ‘deixa eu
botar no seu bumbum’. Ela tinha 11 anos também”, explicou.
Em seguida, de acordo com o relato da modelo, a coleguinha
surgiu com o pet e o colocou para lamber a sua genitália. “Provavelmente, alguém
fazia isso com ela. É um ciclo, provavelmente, ela foi tão vítima quanto eu”,
pontuou.