cnn -15/12/2024 23:04
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,
conversou com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os
acontecimentos na Síria e uma recente iniciativa para garantir a libertação de
reféns israelenses e estrangeiros mantidos pelo Hamas em Gaza. Netanyahu disse
que a conversa com Trump aconteceu
na noite de sábado (14).
“Não temos interesse em um conflito
com a Síria“, disse Netanyahu em uma declaração. As ações israelenses no
país tinham a intenção de “frustrar as ameaças potenciais da Síria e impedir a
tomada de poder de elementos terroristas perto de nossa fronteira”, disse ele.
Entenda os conflitos envolvendo Israel
No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.
Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de
pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de
mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados
pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação
das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares
israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há
mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no
dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250
sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a
ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no
território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram
ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra
total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em
alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.