metropoles -21/01/2025 16:19
Investigada por furtar bilhetes premiados da Mega-Sena e da
Lotofácil, a ex-atendente
de uma lotérica se disse arrependida dos atos. O caso
foi revelado em primeira mão pela coluna nesta terça-feira (21/1).
A declaração foi dada pela autora após os clientes e o
proprietário do estabelecimento descobrirem os golpes.
A mulher deu detalhes de como agiu para enganar os vencedores da loteria.
Ela alegou que afirmou para a vítima, que faturou a quina na
Mega-Sena, que o bilhete dela não estava premiado, e a questionou se poderia
rasgar o papel. Com a afirmativa da vítima, ela fingiu rasgar o bilhete.
Depois, escondeu o papel no bolso da calça e, logo em seguida, passou para a
capinha do celular.
Na parte da tarde, o esposo da vítima chegou falando que
tinha registrado ocorrência. Ao perceber que o casal estava falando dela, a
mulher chegou a ajudar a procurar o bilhete no lixo, mas se arrepende dos atos.
Histórico
A atendente da lotérica, localizada no Distrito Federal, admitiu ter desviado
não apenas um bilhete premiado da Mega-Sena, mas também um prêmio anterior de
um bolão da Lotofácil.
No caso mais recente, ocorrido em 13 de janeiro, a atendente
verificou que um bilhete apresentado por uma cliente estava premiado e valia
cerca de R$ 34 mil.
Em seguida, afirmou falsamente que o bilhete não tinha
prêmio, simulou rasgá-lo e o guardou. Mais tarde, ao perceber que a cliente
havia descoberto a fraude e retornado à lotérica, a atendente tentou descartar
o bilhete rasgando-o completamente, mas a fraude foi registrada pelas câmeras
de segurança.
Durante o depoimento, a atendente confessou também ter
desviado outro prêmio, no valor de R$ 451, referente a um bolão da Lotofácil,
no início de janeiro. Segundo ela, usou o mesmo esquema, enganando um cliente
que acreditou que o bilhete não estava premiado. Dias depois, no horário de
almoço, a atendente resgatou o prêmio em uma agência bancária. Após a
confissão, a suspeita foi demitida por justa causa.
Arrependida, a funcionária se dispôs a colaborar com as
investigações e apresentar provas sobre o segundo caso. Ambas as fraudes são
investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).