A presente era tem tempo de validade. A Bíblia fala da consumação dos séculos, do tempo do fim, do fim do mundo. O Deus eterno, no princípio, criou os céus e a terra. Aí tudo teve um começo. O tempo começou e o tempo terminará. A eternidade insondável e vastíssima continuará, sem jamais chegar ao fim. O tempo, então, terá cessado. As primeiras coisas já terão passado. Tudo haverá se fazer novo, pois haverá novos céus e nova terra.

O fim do mundo coloca um ponto final na história. As cortinas do tempo fecharão. O relógio marcará o último segundo do tempo. Será o último dia. O grande Dia do juízo. O dia do julgamento final, quando homens e anjos serão julgados no tribunal de Deus. O tempo do julgamento já está determinado.

O juiz já está escalado. O critério para o julgamento já está estabelecido. Esse será o grande Dia do Juízo. Anjos e homens serão julgados com justiça. Grandes e pequenos, ricos e pobres, doutores e analfabetos, religiosos e ateus estarão lá para prestarem contas ao reto juiz de vivos e de mortos.

Ninguém escapará desse julgamento. Ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo. Nem mesmo a morte livrará o homem deste grande e terrível Dia do Senhor.

O fim do mundo marcará, outrossim, o final das oportunidades. Ainda hoje a porta da graça está aberta. A oferta da salvação é franqueada gratuitamente a todos os que se arrendem e creem no Senhor Jesus. Porém, quando soar a trombeta de Deus, quando se ouvir a voz do Arcanjo, quando Jesus aparecer nas nuvens com grande poder e glória, terá cessado toda oportunidade.

A porta da graça está fechada. Imediatamente o Juiz supremo se assentará no trono para julgar as nações. Os réprobos sofrerão penalidade de eterna destruição e os salvos entrarão no gozo do seu Senhor.

O fim do mundo marcará o início da eterna bem-aventurança dos salvos. Receberemos um novo corpo, imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus. Então, no paraíso de Deus, na nova Jerusalém, na casa do Pai, reinaremos com Cristo pelos séculos sem fim.

O próprio Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Já não haverá mais luto, nem pranto nem dor. Deus mesmo habitará conosco. Nós seremos o povo de Deus e ele será o nosso Deus. Veremos a Jesus face a face e o serviremos sem qualquer cansaço ou fadiga. Desfrutaremos das venturas eternas que nem um olho viu nem ouvido jamais ouviu.

Fruiremos a maior de todas as alegrias, a alegria de glorificar a Deus, sem qualquer interrupção. No céu não entrará nada contaminado. Ali, nossa alegria será plena, nosso gozo será completo, nossa bem-aventurança será eterna.