Produção do livro Castilho Além da Pesca avança no feriado prolongado

Redação -21/04/2025 10:36


Aproveitando o feriado prolongado, o repórter-fotográfico Moisés Eustáquio Oliveira avançou ainda mais na produção do livro CASTILHO ALÉM DA PESCA, obra que vai reunir todo o contexto histórico do Município, com previsão para ser lançada em dezembro deste ano.

“Estou focando na produção de textos dos vários temas a serem explorados e na junção das informações que vão possibilitar aos leitores uma verdadeira viagem no tempo, sem falar nas fotos [antigas e atuais]”, e depoimentos de muitas pessoas que fizeram ou ainda fazem parte deste contexto”, comenta Eustáquio.


Apesar do tempo chuvoso em quase todo fim de semana, o autor fez imagens inéditas do rio Paraná, de alguns esportes aquáticos desenvolvidos por visitantes, e registrou as antigas instalações do Iate Clube Urubupungá, ainda hoje em demanda na Justiça.

Aliás, este será um dos temas desse novo livro: a real situação daquela área que em seu apogeu era uma das mais sofisticadas e atraia público de toda a região Noroeste em busca de lazer.  


ABANDONO

Sua sede – hoje abandonada, porém resistente, apesar de atingida por queda de árvores em seu entorno - se destacava na promoção de eventos, como confraternizações e bailes. Há menos de 50 metros dali a praia de água doce com suas águas límpidas, era uma atração à parte e fazia a alegria dos banhistas.

Infelizmente, a área que deveria ser explorada pelo turismo – virou uma demanda judicial que se arrasta há décadas. O espaço perdeu também a escola náutica que era mantida numa estrutura mais à frente, pelo instrutor de mergulho Paulo Longo e a esposa Carol. O casal transferiu as instalações para o vizinho município de Três Lagoas.


MIL SÓCIOS

Fundado em 5 de julho de 1978, na Fazenda Segundo Picadão, o Iate Clube Urubupungá era conhecido por suas instalações recreativas, e além de praia oferecia quiosques, churrasqueiras e infraestrutura básica para acampamentos, além de diversas atividades aquáticas.

O clube chegou a reunir mil sócios e parte dele se sentiu lesada pelo proprietário e ingressou com ação de reintegração de posse na Justiça, impossibilitando qualquer investimento e lançando por terra o sonho de Dante Caprióglio, de construir uma pousada no local.