r7 -24/10/2023 14:33
O ministro das Relações Exteriores de Israel,
Eli Cohen, afirmou nesta terça-feira (24) que a resposta do país ao massacre de
7 de outubro, praticado pelo grupo
terrorista Hamas, é "uma questão de sobrevivência".
Em discurso no Conselho de Segurança da ONU (Organização das
Nações Unidas), o chanceler disse que o mundo está diante de uma escolha de
"clareza moral".
"Alguém pode fazer parte do mundo civilizado ou estar
cercado pelo mal e pela barbárie. Não há meio-termo."
Anteriormente, o secretário-geral da ONU, António Guterrez,
havia feito um retrospecto do sofrimento do povo palestino e ressaltou que
"os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo".
A fala foi rechaçada por Cohen. "Senhor
secretário-geral, em qual mundo você vive?", questionou ele, antes de
reproduzir uma gravação em que, supostamente, um terrorista diz aos pais que
estava orgulhoso de ter assassinado dez judeus. "Senhor secretário-geral,
este é o mundo em que vivemos", completou.
Nova resolução
O Conselho de Segurança da ONU, presidido pelo Brasil, foi
convocado para votar mais uma vez uma resolução para o conflito na Faixa de
Gaza.
Em duas semanas de guerra, duas propostas foram barradas. A
primeira foi apresentada pela Rússia, mas não contou com o apoio necessário por
não condenar o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel.
A outra proposta foi apresentada pelo governo brasileiro,
mas os EUA, que têm poder de veto, votaram contra. O motivo seria não ter
incluído o direito de Israel de se defender do ataque sofrido.