metropoles -03/06/2024 13:03
Após os recordes de altas temperaturas durante o fenômeno El Niño, é vez do
resfriamento terrestre, com o La Niña. Segundo meteorologistas, o impacto nas
temperaturas pode ser tímido devido às emissões de gases de efeito estufa.
O La Niña consiste na diminuição da temperatura da
superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. Conforme
análise do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a probabilidade
é de que no trimestre formado por junho, julho e agosto, ou seja, meados do
inverno, o Brasil esteja sob os efeitos do fenômeno.
De acordo com previsões do Instituto, o retorno do fenômeno
climático pode causar chuva acima da média nas regiões Norte e Nordeste do
Brasil. Já na Região Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste, a chuva
ocorre de forma irregular e aumentam os riscos de seca ou estiagem, principalmente
durante a primavera e o verão.
La Niña no resto do planeta
No resto do planeta, La Niña pode intensificar a temporada de furacões no Atlântico. A Administração
Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês) norte-americana prevê uma
temporada excepcionalmente ativa em 2024, com quatro a sete furacões de
categoria 3 ou superior.
A região do sudeste asiático, entretanto, deve ter
temperaturas mais amenas durante o fenômeno.