O Exército de Israel informou neste domingo (15) que continua os bombardeios de “grande escala” na Faixa de Gaza e que nas últimas 24 horas atacou mais de 250 alvos do movimento terrorista Hamas, matando outro chefe da organização.

O comandante da Segurança Nacional do Distrito Sul, Muetaz Eid, morreu hoje em um desses ataques, realizado graças a “informações precisas de inteligência”, afirmou um comunicado conjunto do Exército e da agência de segurança Shin Bet.

Os alvos atacados por Israel “incluem quartéis-generais militares do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, postos de observação e vários locais de lançamento de foguetes”, detalhou o comunicado.

Israel assegurou nesta manhã ter matado também Bilal al Kedra, comandante das Brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, que teria liderado um atentado contra um kibutz no sábado da semana passada, quando ocorreu o ataque brutal que deixou 1.400 mortos em Israel, o pior massacre da sua história

Na Faixa, as mortes em nove dias de guerra já ultrapassam 2.670, o maior número da história do enclave — que já contabiliza mais mortos do que no conflito de 2014, que durou 55 dias — e os feridos somam 9.600.

Gaza enfrenta sua maior crise humanitária após o ultimato dado por Israel para que a população de toda a parte norte da Faixa seguisse para o sul, com mais de 1 milhão de deslocados — em uma população de 2,3 milhões —, embora cerca de metade tenha permanecido.

As milícias palestinas em Gaza também continuaram a lançar foguetes contra Israel — embora com menos intensidade do que nos dias anteriores —, disparando alarmes no sul, mas também no centro, na região de Tel Aviv, mas sem vítimas ou incidentes graves neste domingo.