Resultado de avaliação mantêm Ilha Solteira em situação de alerta para epidemia de dengue

ilha de noticias -13/06/2019 15:34

A avaliação mostra que a infestação pelo mosquito aedes aegypti é de 1,3% (a última, realizada em janeiro, foi de 1,8%), acima do “aceitável” pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. Na prática, isso significa que de cada cem casas visitadas durante a ADL, em 1,3 foram encontradas larva do mosquito.

Em julho do ano passado, a ADL resultou em 1%. Três meses depois, em outubro, esse índice chegou a 1,5%. Em janeiro, subiu para 1,8% e, agora, caiu para 1,3%.

O resultado mostra que parte da população não vem colaborando com o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças. “Significa que a pessoa está deixando o criadouro, que é um possível foco para nascer o aedes aegypti e contaminar um certo raio daquela região onde ele foi encontrado”, explica a Vigilância Sanitária.

É importante que todos adotem cuidados básicos, como verificar vasos de plantas, canaletas, fundo de geladeira que tem degelo automático e tampar garrafas expostas ou colocar em local coberto, além de tornar ambientes insalubres para a larva, usando água sanitária, detergente ou sal.

Dengue - O ritmo da doença vem diminuindo em Ilha Solteira. No final de abril, eram 479 casos confirmados. Agora, são 482 (último balanço divulgado). As notificações também caíram. Eram 695 no final do mês e 702 agora (último balanço divulgado).

 

“Desde o início do ano, vínhamos recebendo várias notificações, diariamente. Agora, esse número diminuiu bastante, o que pode indicar uma queda no ritmo da doença em Ilha Solteira”, informou Simarley Matioli, da Vigilância Sanitária.