Redação -28/10/2020 13:32
O pioneiro e homenageado Rumão Lino Souza faleceu no início do ano
A praça no
cruzamento das ruas Santa Amália e Vicente Char, divisa dos bairros Santa
Cecília e Bela Vista, vai prestar uma homenagem ao falecido pioneiro Rumão Lino
de Sousa. O nome foi uma sugestão de alguns moradores e o projeto idealizado
pelo repórter fotográfico Moisés Eustáquio, do Projeto Impacto Verde
Recuperando e Humanizando Espaços Urbanos.
Depois de
elaborar projeto neste sentido, o repórter conseguiu a parceria com o vereador
Wilson Bossolan e finalmente a iniciativa foi aprovada pela Câmara de
Vereadores em definitivo, nesta última segunda-feira.
Rumão
faleceu em janeiro desse ano, aos 84 anos de idade. Natural de Poço Comprido,
em Pernambuco era casado com Maria Francisca de Sousa e pai de sete 7 filhos: Claudemir
de Sousa, Rogério Lino de Sousa, Maria Aparecida Sousa Sabino, Maria Neusa de
Sousa, Maria Creusa de Sousa, Maria Cleide de Sousa e Fátima de Sousa. Deixou
13 netos e 2 bisnetos.
O pioneiro chegou em Andradina há quase 60 anos e durante 55 morou na Rua Vicente Char [antiga Monte Castelo], 1.261. Foi retireiro em sítio, barrageiro e carpinteiro, portanto um dos pioneiros da cidade que merece ter seu nome perpetuado nessa praça.
PRAÇA SERÁ REVITALIZADA
Apesar da
homenagem, a praça dispõe apenas de uns poucos bancos em seu entorno e algumas
árvores, mas será contemplada com paisagismo através do Projeto Impacto Verde,
que já deu os primeiros passos no local preparando a terra.
Todavia,
aguarda a burocrática instalação de padrão de energia solicitado pela
Prefeitura, rede de água para possibilitar o ajardinamento e também patrocínio
para aquisição das espécies a serem cultivadas naquele canteiro.
Alguns moradores, inclusive, já se dispuseram fazer doações, haja vista a necessidade de transformar aquela praça em ambiente agradável e familiar. Eles também solicitam equipamentos para possibilitar exercícios físicos.
Moisés
Eustáquio explica que o projeto depende de energia para instalação das
luminárias e água para criação e manutenção do jardim.
“Sem esses
dois itens não dá para recuperar a praça, que aliás, é um sonho dos moradores e
da viúva do homenageado”, comenta. “Infelizmente, a área pública é muito
burocrática, mas tenho esperança que isso seja resolvido mais breve possível”,
concluiu.