T&A Comunicações Jornalista responsável: Roselana Tolentino (MTB/SP 20.004) -16/10/2015 09:45
ARAÇATUBA - A
medicina oncológica do extremo Oeste Paulista e de parte do Mato Grosso do Sul
já conta com um novo aliado para o diagnóstico precoce do câncer e do
acompanhamento no tratamento das várias formas das doenças cancerígenas.
A DIMEN – Medicina Nuclear e a TOMOSON – Diagnóstico por Imagem iniciam neste mês, o funcionamento do PET-CT equipamento que realiza exames que possibilitam a detecção de tumores em estágio inicial ou focos da doença. Trata-se de um equipamento de última geração que associa em um mesmo exame as técnicas da tomografia computadorizada com a medicina nuclear.
Esta fusão possibilita integração das imagens: enquanto o PET (sigla de Tomografia por Emissão de Pósitrons) gera informações que auxiliam os médicos avaliarem se há algo interferindo no funcionamento dos órgãos e dos tecidos, a partir de alterações em funções importantes do corpo, como por exemplo, o fluxo do sangue, o uso do oxigênio e a transformação do açúcar (glicose); o CT (sigla de Tomografia Computadorizada) que opera acoplado ao PET mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como localização, tamanho e formato do tumor.
A qualidade do detalhamento do PET e as imagens de alta resolução produzidas pelo CT permitem diagnósticos precoces e precisos de diferentes doenças, possibilitando um planejamento terapêutico mais adequado ao paciente e controle evolutivo da doença.
No caso da oncologia, especialidade que registra maior demanda pelos exames do PET-CT, “o equipamento gera informações precisas sobre a ocorrência ou não de câncer no organismo pesquisado, fator que contribui para agilizar o tratamento dos casos confirmados, ou para evitar procedimentos invasivos desnecessários nos casos negativos”, informa o médico nuclear Crézio Pereira de Morais Filho, integrante da equipe médica da Dimen Medicina Nuclear.
Produzido pela Siemens, o equipamento adquirido pela parceria DIMEN-TOMOSON, que são instituições referências em Medicina Nuclear e Diagnóstico por Imagem, é o primeiro instalado no Oeste Paulista. A tecnologia avançada do PET-CT vem atender as necessidades de um diagnóstico preciso de pacientes de cidades das regiões de Araçatuba e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo e a mesorregião de Três Lagoas, composta por onze municípios localizados no leste do Estado do Mato Grosso do Sul.
PET-CT
Para que o exame seja realizado, um medicamento (radiofármaco FDG-18F), análogo à molécula de glicose, é injetado no paciente por via intravenosa e distribuído pelo corpo, onde sofre acúmulo principalmente em lesões com elevada taxa de proliferação celular, como os tumores malignos.
Após determinado tempo em repouso, o aparelho (PET) consegue detectar a radiação emitida pelo radiofármaco no corpo e, desta forma, mapear o metabolismo do paciente e identificar eventuais irregularidades.
O exame PET/CT gera cerca de 1,5 mil imagens simultâneas de todo o corpo do paciente para reconstruir em três dimensões um retrato fiel do organismo, capaz de identificar as menores alterações que possam indicar a existência de um tumor. Ele é também o mais indicado para acompanhar o desenvolvimento e a resposta nos tratamentos dos tumores.
Além do diagnóstico oncológico, o PET-CT também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas e psiquiátricas e também na cardiologia.
Indicações em oncologia
Ação do FDG PET apresenta resultados mais significativos na oncologia, para a qual os exames são indicados para detecção precoce de câncer em qualquer parte do corpo humano; estadiamento tumoral (se a doença se espalhou pelo corpo); monitoramento da terapia- para avaliar se o tratamento escolhido pelo médico está sendo eficaz ou não, fator que possibilita mudança precoce da terapêutica-; e avaliação de recorrência/ recidiva (retorno do câncer no mesmo local ou em outra área do corpo)- o PET-CT é o procedimento de imagem mais acurado na diferenciação entre recorrência e alterações pós-terapia-.
Além destas indicações, o equipamento já comprovou sua eficiência para o planejamento dos tratamentos radioterápicos, na escolha da área ideal para a realização de biópsia, na graduação de lesões malignas, na determinação do prognóstico e sobrevida dos pacientes e em casos onde há dúvida sobre outros exames de imagem.
Indicações em neurologia
Os diagnósticos da Doença de Alzheimer, epilepsia e outras condições neurológicas, são beneficiados pelas informações oferecidas pelo FDG PET-CT. No caso de Alzheimer, por exemplo, a avaliação da transformação do FDG no cérebro permite o diagnóstico precoce e preciso sobre a doença e sua diferenciação entre outras formas de demência, permitindo um melhor controle da doença.
Na epilepsia, o FDG é utilizado com exatidão na localização do foco da doença, fator fundamental nos casos em que a realização de cirurgia é indicada como opção de tratamento.
Procedimento foi liberado pelo SUS aos pacientes da rede pública
O exame foi incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em abril deste ano e já está disponível para os usuários da rede pública. Poderão ter acesso ao procedimento os pacientes com câncer de pulmão de células não-pequenas, metástase de câncer colorretal, além de linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin.
“Tratam-se de doenças tumorais onde o exame PET/CT obteve historicamente a maior taxa de sucesso em detectar lesões ocultas e a recorrência tumoral após o tratamento”, informa o Dr. Luiz Antonio Riani, médico especialista em diagnóstico por imagem, integrante da equipe da Tomoson.
Anteriormente, os usuários da rede pública recorriam à tomografia computadorizada e a ultrassonografia, entre outros recursos. “Tais procedimentos também fornecem informações de extrema importância, porém podem falhar em algumas situações onde o câncer encontra-se em estágios iniciais ou apresenta disseminação oculta (metástases)”, completa Riani.
Fonte da Coletiva
Dr. Nilton Massaki Hanaoka
CRM: 73805
• Médico pela Universidade Estadual de Londrina – Concluído em 1991.
• Residência em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Marília – Concluído em 1994.
• Especialização em Medicina Nuclear pela Universidade Estadual de Campinas – Concluído em 1996.
• Título de Especialista em Medicina Nuclear pela Associação Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – 1997.
• Estágio no Departamento de Medicina Nuclear do Hospital Beth Israel Deaconess Medical Center, Boston – 2000.
• ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia), Centro de Treinamento em Emergências Cardiovasculares SOCESP – 2013.
Membro do corpo clínico da Dimen desde Dezembro de 1996.
Sobre a DIMEN – Medicina Nuclear [www.dimen.com.br]
Fundada em 1981, a DIMEN conta com um grupo de médicos especializados em Medicina Nuclear nas atividades de ensino, pesquisa e assistência. Foi pioneira na transmissão de imagem médica no Brasil, introduzindo o primeiro equipamento PET/CT em 2006 no interior do país, em uma de suas unidades em Campinas.
Atualmente, possui onze unidades instaladas nas cidades de Araçatuba, Bragança Paulista, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, São José dos Campos, Poços de Caldas e Alfenas, no Sul de Minas Gerais.
Sobre a TOMOSON – Diagnóstico por Imagem [www.tomoson.com.br/]
Fundada em 1991, a TOMOSON presta atendimento ao paciente e ao profissional da saúde, além de ser referência em Diagnósticos por Imagem em toda a região e nos maiores centros médicos do Estado e da cidade de São Paulo.
Atualmente, o Grupo TOMOSON possui três unidades clínicas, duas em Araçatuba e uma em Birigui, além de unidades hospitalares na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital Unimed de Araçatuba.