r7 -09/02/2024 10:20
A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da
Saúde, Ethel Maciel, diz que a previsão é que o país chegue aos 4 milhões
de casos de dengue neste ano. Segundo ela, a pasta se
prepara para pior cenário, mas que o trabalho vem sido feito para evitar que
essa situação aconteça. Nesta sexta-feira (9), as primeiras crianças do público
alvo começaram a ser vacinadas no Distrito Federal. Dados do Painel de
Monitoramento da pasta mostram que o Brasil tem 395.103 casos prováveis, 53
mortes pela doença confirmadas e 281 óbitos em investigação.
A informação foi apresentada em uma coletiva de imprensa. No
mesmo evento, o diretor do Programa Nacional de Vacinação da pasta, Eder Gatti,
afirmou que a estimativa da pasta é 1,5 milhão de crianças entre 10 e 11 anos
estão elegíveis para receber a vacina contra a dengue. Ele também explicou a
redução da idade do público alvo foi necessária para garantir a imunização
completa com as doses já entregues ao Brasil.
A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, já reforçou que a
vacina da dengue não é a solução para a crise vivenciada hoje em alguns estados
e que é necessário combater os focos do mosquito para vencer a doença. "O
mais importante nesse momento é nós afirmarmos que as mortes são evitáveis.
Desde que haja hidratação, desde que haja o cuidado adequado", ressaltou.
No discurso, a ministra atribuiu a situação de emergência
enfrentada por diversas cidades do país ao calor recorde e às chuvas acima da
média registradas desde o ano passado, que contribuíram para o aumento dos
focos do mosquito Aedes aegypti. A explosão de casos de dengue levou o Acre,
Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal a decretarem situação de emergência em
saúde pública.
Dados do Painel de Monitoramento da pasta mostram que o
Brasil tem 395.103 casos prováveis, 53 mortes pela doença confirmadas e 281
óbitos em investigação. Também nesta sexta, as primeiras crianças do público
alvo começaram a ser vacinadas no Distrito Federal.
Do total, 48,6 mil casos prováveis são registrados no
Distrito Federal. A capital do país lidera o ranking de incidência com 1.727
contaminações por 100 mil habitantes. O segundo colocado, Minas Gerais, tem uma
incidência de 660 por 100 mil habitantes, seguido pelo Acre (539) e Paraná
(386).