g1 -17/06/2018 22:46
Um sócio confirmou que o empresário Márcio
Bissoli, de 50 anos, estava no helicóptero que caiu em
Espírito Santo do Dourado (MG) na noite deste sábado (16). Além
dele, o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares estava na aeronave no momento da
queda. Eles haviam saído de Nova Lima (MG) com destino ao aeroporto de
Congonhas, em São Paulo (SP). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto
relatou problemas mecânicos antes da queda. O Seripa investiga as causas do
acidente.
Em contato com o G1, o também empresário Alexandre Penido contou que o
sócio era uma pessoa saudável e que procurava se cuidar. "Ele tinha 50
anos, era uma pessoa muito saudável, tinha uma saúde de cara de 30 anos.
Cuidado muito da saúde, atleta".
Os dois eram sócios em uma outra empresa,
chamada MPA Empreendimentos Imobiliários, que atualmente desenvolve o projeto
de um condomínio de luxo em Capitólio (MG). Segundo Penido, Bisolli era um
"homem de visão".
Além de ser sócio na empresa MPA, Bissoli
era sócio e atuava também na empresa Bauminas, que operava o helicóptero.
Representantes da empresa também estiveram no local do acidente, mas preferiram
não dar entrevistas.
Até o fim da tarde deste domingo (17), no
entanto, os tripulantes não haviam sido localizados ou retirados dos destroços
da aeronave, uma vez que equipes que os trabalhos no helicóptero só poderiam
ser realizados após a chegada do Terceiro Serviço Regional de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).
A equipe do Seripa chegou ao local por volta
das 17h30, mas logo teve que interromper o trabalho por causa da chegada da
noite. As investigações serão retomadas na manhã desta segunda-feira (18).
A queda
A aeronave decolou de um heliponto de Nova
Lima (MG) com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Apesar do
plano de voo indicar que quatro pessoas fariam o trajeto, apenas eles
embarcaram no helicóptero. A informação foi confirmada aos militares por amigos
e familiares dos dois. A queda aconteceu aproximadamente às 18h45 em uma área
de difícil acesso próxima à rodovia MG-179, na zona rural de Espírito Santo do
Dourado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto chegou a fazer contato com o centro de controle avisando
que estava com problemas mecânicos e dificuldades para pousar.
Além disso, os militares foram acionados pela Central de Controle de Voo de
Brasília, que informou ter perdido contato com o helicóptero momentos depois do
piloto relatar os problemas.
Durante este domingo, bombeiros e polícias
militares fizeram uma vistoria na região em busca de outras partes da aeronave,
mas não encontraram nada. A perícia da Polícia Civil também esteve no local.
A aeronave, identificada como sendo do modelo Agusta A109S, tinha
autorização para voos noturnos. A queda aconteceu aproximadamente às 18h45 em
uma área de difícil acesso próxima à rodovia MG-179, na zona rural de Espírito
Santo do Dourado.
O helicóptero era operado pelo grupo Bauminas, mas ainda aparece como
pertencente ao Banco Bradeco, porque havia sido comprado recentemente.